
Nós médicos devemos re-enfatizar como fator básico da nossa profissão o princípio racional ético de minimizar o sofrimento. No curso de treinamento e prática, que nós não fiquemos tão intrigados com as satisfações intelectuais de entender uma doença de modo que esqueçamos a prioridade do principio humanitário e a consideração de pacientes como pessoas. Em nosso papel como especialistas, tenhamos empatia com nossos pacientes. Possamos nós ver as potencialidades da saúde física, mental e espiritual de cada pessoa, família e da sociedade. Nós tentaremos novas terapias e novos procedimentos somente nas áreas que somos especialistas e em consulta com outros especialistas e apenas quando, na opinão desses especialistas, os possiveis benefícios se sobrepunham aos riscos . Na medida em que cresce a eficácia dos nossos serviços, vamos cumprir cada vez mais com nossa responsabilidade de torná-los mais disponíveis a um maior número de pessoas. Na medida em que aumenta o custo dos nossos serviços, que são cada vez mais eficazes, vamos prestá-los com mais eficiência. A pretensão não irá entrar em nossa prática. Falta de habilidade de ajudar muitos de nossos pacientes evocará a nossa humildade. O sofrimento deles será atendido com compaixão. Em nossa reverência pela vida, não venhamos confundir a vontade de minimizar o sofrimento, aumentando-o ao prolongar a vida, nem dar prioridade à quantidade em detrimento da qualidade de vida. Ao colocarmos em prática os principios éticos benéficos ao homem, possamos fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem por nós, nossos filhos e a descendência humana”
Butler, AM (1968) Hippocratic Oath, 1968. New England Journal od Medicine, 278, 48-49
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